São Paulo – O empresário Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, deve processar o presidente Michel Temer (PMDB) por ter sido ofendido publicamente.
De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada nesta quinta-feira (20) pelo jornal Folha de S. Paulo, os advogados de Joesley consideram que, depois do acordo de delação premiada, o empresário passou da condição de criminoso para a de testemunha protegida pelo Estado. Dessa forma, toda vez que alguém o chama de “bandido” estaria cometendo crime de injúria, calúnia e difamação.
Segundo a publicação, jornalistas, apresentadores de TV e outros políticos também devem ser acionados – mais de 20 pessoas estariam na mira do empresário.
As possíveis indenizações, segundo o jornal, seriam destinadas para uma instituição de caridade.
No dia 27 de junho, o presidente Michel Temer fez um pronunciamento sobre a denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusa de corrupção passiva.
No discurso, o peemedebista chamou Joesley de “bandido confesso” e seus assessores de “capangas”.