Começa a valer hoje (8) o reajuste nas contas de energia elétrica para consumidores dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O aumento, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última terça-feira (3), vai atingir 2,3 milhões de unidades consumidoras em 314 municípios nos dois estados.
Para os consumidores atendidos pela Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), o reajuste médio nas tarifas será de 9,87%. Para os consumidores residenciais das zonas urbana e rural, atendidos pela baixa tensão, o aumento alcançará 10,65%. Já as grandes empresas, que usam a rede de alta-tensão, terão aumento de 7,91%.
O reajuste faz parte da revisão tarifaria da concessionária, que ocorre periodicamente a cada cinco anos, segundo o contrato firmado na década de 1997. A EMS atende a maioria das cidades de Mato Grosso do Sul, atingindo 1 milhão de unidades consumidoras em 73 municípios do estado.
Já em Mato Grosso, o reajuste ocorrerá para os consumidores atendidos pela Energisa Mato Grosso (EMT). A empresa atende a 1,3 milhão de unidades consumidoras em 141 municípios de Mato Grosso. Para esses consumidores, a Aneel autorizou o aumento médio de 11,53% nas contas de luz.
As unidades do estado atendidas pela alta-tensão terão reajuste com efeito médio de 5,94%. Já para as unidades residenciais, o percentual é mais que o dobro. Para esses consumidores, o reajuste médio alcançará 13,98%.
CPFL Paulista
A conta da luz de 4,3 milhões de consumidores, atendidos pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) também fica mais cara a partir deste domingo. O aumento médio chega a 16,9%. A empresa atende 4,3 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios do estado de São Paulo.
A maioria dos consumidores terá reajuste de 20,17%. Esse foi o percentual de aumento definido para a conta de luz dos consumidores de baixa tensão. Além das unidades residenciais, a baixa tensão inclui as unidades consumidoras de baixa renda, imóveis rurais, comerciais, de serviços e outras atividades. Também inclui a tarifa de iluminação pública. Para consumidores conectados em alta tensão, como indústrias, o aumento será de 11,11%.
O reajuste diz respeito ao quarto ciclo de revisão tarifária, processo feito pela Aneel para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos das distribuidoras. A revisão é feita periodicamente em intervalos de quatro anos.
Matéria atualizada às 8h31 para acréscimo de informação.
Edição: Talita Cavalcante