Governo pode liberar recursos para vítimas de desabamento em São Paulo
politíca
Publicado em 02/05/2018

O presidente Michel Temer disse hoje (2) que o governo federal poderá liberar recursos para a cidade de São Paulo em apoio às vítimas do desabamento do prédio Wilson Paes de Almeida, ocorrido na madrugada de terça-feira (1º) no Largo do Paisandu, no centro da capital paulista. O acidente deixou várias famílias desalojadas e os bombeiros ainda buscam por desaparecidos. O presidente não detalhou quanto seria, nem a destinação exata dos recursos.

Pouco antes de receber o presidente do Suriname, Desiré Bouterse, no Palácio do Itamaraty, Temer disse aos jornalistas que o Ministério da Integração está cuidando das medidas a serem tomadas depois do incêndio de ontem. “Se for necessário, liberaremos [os recursos]. Certamente será necessário”, afirmou Temer.

Questionado se o Congresso Nacional vai conseguir aprovar o projeto que libera crédito para pagamento de empréstimos da Venezuela e de Moçambique com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Temer informou que os líderes dos partidos governistas estão se esforçando para aprovar a matéria ainda hoje. Ele acrescentou que, se não der para votar hoje, ficará para semana que vem.

Acordos com Suriname

Temer recebeu Bouterse no Palácio do Planalto, onde os presidentes assinaram seis atos de cooperação em diferentes áreas, como segurança, educação e agricultura.

Em seguida, Temer ofereceu almoço em homenagem ao presidente surinamês no Itamaraty.

No tradicional brinde que antecede o almoço, Temer reiterou que o país vizinho, onde existem algumas comunidades de brasileiros, é um importante parceiro do Brasil, tanto na área econômica quanto na cultural e que a visita faz parte de uma agenda bilateral que foi intensa no último ano. “Temos o compromisso de trabalhar juntos em nome da dimensão humana do nosso relacionamento”, afirmou o presidente brasileiro.

O Suriname faz fronteira com o Brasil na Região Norte e mantém tradicional agenda de cooperação técnica e na área de defesa.

O comércio entre os países alcançou no ano passado o volume de US$ 40,1 milhões.

O texto foi ampliado às 14h28

Edição: Nádia Franco
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