PRF registra queda acentuada de concentração de caminhoneiros nas vias
politíca
Publicado em 30/05/2018

A quarta-feira (30) registrou uma queda acentuada no número de pontos de concentração de caminhoneiros nas estradas. O número de 544 pontos de concentração registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início da tarde de hoje, caiu para 197, segundo levantamento das 19h. O dado foi informado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

“São números extremamente claros a respeito da desaceleração que estamos tendo nesse momento [nas paralisações]”, disse o ministro em entrevista coletiva. “[O movimento] reflui porque, de fato, ficou claro para nós e para a sociedade que a pauta dos caminhoneiros estava atendida e que o movimento estava sendo infiltrado por aqueles com intenções políticas”, completou.

Jungmann informou ainda que desde o início da greve até agora 2.275 veículos de carga foram escoltados e 36,3 milhões de litros de combustível já foram transportados.

A estimativa do chefe do Estado Maior-Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, é de cinco a sete dias para normalizar o abastecimento no país. Esse prazo, segundo ele, ocorre porque os caminhões estão aptos a rodar, mas a disponibilidade de combustível ainda é menor do que o necessário.

Violência

Jungmann condenou episódios de violência contra caminhoneiros que querem seguir viagem registrados em alguns estados. Em Vilhena (RO), um caminhoneiro morreu após ter sido atingido por uma pedrada. A pedra atravessou o pára-brisa e acertou a cabeça do homem. A Polícia Federal já prendeu dois suspeitos, um por ter jogado a pedra e o líder do bloqueio na estrada.

“Eu acho esse é um exemplo trágico do equívoco da violência política, da tentativa de se constranger, agredir e desnaturar um movimento que começou com reivindicações justas e atendidas pelo governo. Aqueles que cometeram esse crime serão punidos na forma da lei. E todos que cometerem crimes similares serão investigados e punidos na forma da lei”.

Edição: Amanda Cieglinski

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