Fortaleza e Região Metropolitana vivem quatro dias seguidos de onda de terror, desde a tarde da última sexta-feira (27) até a manhã desta segunda-feira (30). Já são 30 ataques a ônibus, prédios públicos e privados e veículos do Estado, em diferentes pontos da capital cearense e de quatro cidades vizinhas.
Na noite deste domingo (29), foram atacados mais dois ônibus e quatro prédios públicos. Todos foram incendiados ou foram alvos de tiros.
Na rua Vital Brasil, no bairro Bonsucesso, um homem armado abordou ônibus e obrigou todos os passageiros a descerem. Em seguida, comparsas se aproximaram e atearam fogo no veículo. Os bombeiros foram acionados, mas o veículo foi destruído pelas chamas. Ninguém se feriu.
Outro caso ocorreu com um ônibus na BR 222, no km 23, na localidade de Boqueirão, em Caucaia. Segundo o cobrador do ônibus, o veículo foi abordado por um automóvel e uma bicicleta com vários homens armados. Eles mandaram todos descerem e atearam fogo no coletivo, além de metralhar a lateral do veículo.
Mais ataques do domingo
Entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira, bandidos também atiraram contra o Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) em Caucaia, no km 22 da BR-222. Houve ainda um ataque contra o prédio do Batalhão de Polícia do Meio Ambiente em Fortaleza, bandidos metralharam o destacamento da Polícia Militar em Chorozinho e também arremessaram uma granada contra a delegacia de Maracanaú.
Fim de semana violento
No total, já foram 17 ataques a ônibus em quatro dias, entre consumados e não consumados. O Tribuna do Ceará contabilizou, a partir das notas oficiais da SSPDS, um total de 12 incêndios nos bairros Sapiranga (3), Bom Jardim (1), Itaperi (1), Bela Vista (1), Cristo Redentor (1), Passaré (1), Carlito Pamplona (1) e Bonsucesso (1), e também nas cidades de Horizonte (1) e Caucaia (1).
Além disso, foram cinco ataques a ônibus não consumados, com base nos relatórios da SSPDS: tentativas de incêndio na Sapiranga (1), no Álvaro Weyne (1), na Jacarecanga (1), no Centro (1) e na cidade de Itaitinga (1).
Conforme o Tribuna do Ceará mostrou, os bandidos não esperam os passageiros descerem dos veículos antes de incendiá-los, como aconteceu no ataque registrado no Carlito Pamplona.
Prédios atacados
Entre prédios públicos, já foram 11 ataques em quatro dias. Até a noite de sábado, haviam sido atacados a tiros as agências dos Correios e da Caixa Econômica da avenida Francisco Sá, o Detran da avenida Bezerra de Menezes e o 27° DP, no bairro João XXIII. Coquetéis molotov foram arremessados contra o prédio da Secretaria da Segurança Cidadã da Prefeitura de Fortaleza e na Regional IV, na Serrinha, além da Autarquia Municipal de Trânsito de Caucaia.
Além disso, um carro do rabecão do Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza foi queimado e bandidos tentaram incendiar a agência do banco Itaú da avenida Washington Soares, no bairro Edson Queiroz.
Prédios atacados
Entre prédios públicos, já foram 11 ataques em quatro dias. Até a noite de sábado, haviam sido atacados a tiros as agências dos Correios e da Caixa Econômica da avenida Francisco Sá, o Detran da avenida Bezerra de Menezes e o 27° DP, no bairro João XXIII. Coquetéis molotov foram arremessados contra o prédio da Secretaria da Segurança Cidadã da Prefeitura de Fortaleza e na Regional IV, na Serrinha, além da Autarquia Municipal de Trânsito de Caucaia.
Além disso, um carro do rabecão do Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza foi queimado e bandidos tentaram incendiar a agência do banco Itaú da avenida Washington Soares, no bairro Edson Queiroz.
O secretário de Segurança informou que 10 suspeitos dos ataques foram apresentados à Polícia Civil, sendo que três ficaram presos.
Gean Patrick Aguiar Lima, de 19 anos, que responde por porte de arma e organização criminosa, foi preso no Bairro Ellery com galão de gasolina, no sábado (27). No mesmo dia, Oderison dos Anjos Oliveira, também de 19 anos, com antecedente por roubo, foi preso na Sapiranga ao infringir o perímetro de tornozeleira eletrônica.
Já Pedro Henrique Mesquita de Sousa, de 27 anos, que respondia por tráfico de drogas e estava em regime semiaberto, foi preso no Cristo Redentor com arma de calibre 12. As outras foram liberadas e ficarão em observação policial. A SSPDS investiga de onde partiu a ordem para os ataques do fim de semana.