A Polícia Metropolitana de Londres confirmou nesta segunda-feira (19) que 79 pessoas "morreram ou estão desaparecidas, presumivelmente mortas" em consequência do incêndio da semana passada em um bloco de apartamentos em Londres. A informação é da Agência EFE.
O comandante Stuart Cundy disse que esse número ainda pode variar, mas não tão significativamente como nos últimos dias. Dessas 79 pessoas, cinco foram formalmente identificadas até agora.
Cundy contou que é difícil descrever a devastação causada pelo fogo em algumas partes do edifício, de 24 andares e 120 apartamentos", situado no bairro de North Kensington, a oeste da capital, enquanto continua a operação de busca das equipes especiais a fim de recuperar mais corpos.
"Tristemente, muitas famílias perderam mais de um integrante e esses são momentos angustiantes para todos eles", afirmou o policial.
A prioridade agora é identificar todos os mortos, ao mesmo tempo em que prossegue a operação de busca, em colaboração com a Brigada de Bombeiros de Londres, o Serviço de Ambulâncias e a Polícia Especializada nesse tipo de fato, para recuperar "o mais rápido possível os corpos daqueles que morreram".
Cundy reconheceu que a espantosa realidade do ocorrido no imóvel acidentado e a devastação provocada pelo fogo em algumas partes do edifício podem fazer com que não seja possível identificar todas as pessoas que morreram na Torre Grenfell.
Segundo ele, o importante será encontrar respostas durante a investigação, que abrangerá ampla série de assuntos.
Cinco pessoas consideradas desaparecidas após a tragédia foram encontradas "sãs e salvas", disse Cundy, que pediu aos cidadãos que conseguiram escapar que entrem em contato com a polícia.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS England), 17 feridos em consequência do incêndio continuam recebendo atendimento médico em quatro hospitais da cidade, dos quais nove estão "em estado crítico".
Edição: Graça Adjuto