A inflação - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que se refere às famílias de menor renda (1 a 2,5 salários) - fechou julho com alta de 0,31%, taxa 0,76 ponto percentual acima da apurada em junho, quando houve variação de -0,45%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,84% no ano e 2,4% nos últimos 12 meses.
Os dados foram divulgado hoje (4), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a inflação para as famílias de menor renda está em menor patamar do que a que mede a variação dos preços das famílias de maior renda.
Segundo a FGV, em julho, o IPC-BR (que apura a inflação para a totalidade das famílias brasileiras) registrou variação de 0,38%, resultado 0,07 ponto percentual acima do IPC-C1 do mesmo mês. Já a taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,45%, resultado 1,05 ponto percentual superior aos 2,4% do IPC-C1.
Taxas sobem
Segundo a FGV, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, que saiu de uma deflação de 0,96% para uma alta de 1,36%; Alimentação (de -0,78% para -0,36%) e Transportes (de -0,39% para 0,06%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,93% para -0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,14%) apresentaram decréscimo nas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se itens como roupas (0,96% para -0,11%) e artigos de higiene e cuidados pessoais (0,65% para 0,01%), respectivamente.
Edição: Kleber Sampaio