Usado no reajuste de aluguéis, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu para 0,52% em novembro, depois de uma alta de 0,20% em outubro. No acumulado desde janeiro, a taxa permaneceu em queda (-1,40%). Também foi mantido o recuo em relação aos últimos 12 meses (-0,86%).
O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), usando dados coletados entre os dias 21 de outubro e 20 de novembro. O resultado o avanço de preços no setor atacadista.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma variação de 0,16% para 0,66% com destaque para o subgrupo combustíveis para o consumo, com elevação de 1,70% para 9,17%.
Já o subcomponente matérias-primas brutas, em que estão incluídas as commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional), teve retração de 0,68%, porém menos expressiva do que a queda na pesquisa anterior (-1,05%).
Reajustes afetam outros segmentos
Entre os itens em que foram constatadas mudança na direção de reajustes estão o leite in natura (de -7,22% para -3,76%), a mandioca (de -0,53% para 5,91%) e aves (1,80% para 4,19%). No mesmo período, perderam força os aumentos do milho (de 10,75% para 5,09%), laranja (de 5,70% para 1,39%) e, no caso dos bovinos, os preços recuaram 1,33% ante uma alta de 0,76%.
No varejo, foi observada estabilidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve-se em 0,28%. Houve pressões no grupo habitação com alta significativa de 0,77% ante 0,31%, puxado pela conta de luz (de 0,92% para 3,93%); em transportes (de 0,15% para 0,62%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,40%).
Em relação ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), ocorreu aumento de 0,28%, um pouco acima do registrado entre setembro e outubro (0,19%). Essa elevação foi influenciada pelo conjunto de materiais, equipamentos e serviços (de 0,44% para 0,61%).
Edição: Kleber Sampaio