Em meio ao risco de surto do Vírus ebola na República Democrática do Congo (África), a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma ação específica para região. Um grupo de especialistas foi ao país para verificar as condições, o envio de suprimentos e equipamentos. O esforço é para prevenir e controlar infecções. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, esteve ontem (13) na cidade de Bikoro, no noroeste da República Democrática do Congo, para analisar a situação. Ele se reuniu com o presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, e com o ministro da Saúde, Oly Ilunga Kalenga, para avaliar as medidas já definidas.
Participaram da visita à República Democrática do Congo, Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para África, e Peter Salama, diretor-geral adjunto da entidade para Prevenção e Resposta a Emergências, além do diretor geral da organização.
As informações são da OMS. Paralelamente, o Ministério da Saúde do Congo faz coletas e testes para verificar a contaminação da doença.
“Em Bikoro, vi em primeira mão os esforços que as autoridades nacionais de saúde e todos os nossos parceiros estão investindo em estabelecer rapidamente os elementos-chave da contenção do ebola”, afirmou Tedros Ghebreyesus.
Vírus
Pelos relatos da organização não governamental (ONG) Médicos sem Fronteiras, a primeira informação sobre o Vírus ebola surgiu em 1976, em surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do Vírus ebola.
Há cinco espécies do Vírus ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de origem. Quatro desses tipos causaram a doença em humanos. Mesmo que o Vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
Edição: Valéria Aguiar