Um grupo formado por 68 empresas foi responsável por um rombo de R$ 380 milhões em licitações com recursos federais destinados a programas como os Programas Nacionais de Alimentação Escolar (Pnae) e de Apoio ao Transporte do Escolar e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
A fraude foi descoberta por meio da Operação Fraternidade, deflagrada hoje (13) pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal, que cumprem 45 mandados no Ceará e no Piauí. Desses, 9 são de prisões temporárias. O nome da operação é uma alusão a três irmãos que controlavam a maioria das pessoas jurídicas que participavam das fraudes nas licitações.
Segundo as investigações, essas empresas se revezavam em licitações realizadas em 171 dos 184 municípios cearenses. Os R$ 380 milhões apurados no esquema são a soma dos certames realizados entre 2002 e 2013. Parte desse dinheiro foi desviada por meio de superfaturamento ou de contratos que nem chegaram a ser executados. Também foram verificados os crimes de lavagem de dinheiro e de falsificação de documentos.
Edição: Valéria Aguiar