Irmãos Batista entram com pedido de habeas corpus em São Paulo
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Publicado em 14/09/2017

Joesley e Wesley Batista entraram com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal de São Paulo. O argumento da defesa é que a prisão preventiva dos dois empresários não tem fundamento legal porque eles são colaboradores com a Justiça e não oferecem risco à ordem pública.

O pedido de liberdade para os irmãos foi feito no processo que investiga o uso de informações privilegiadas, o chamado 'insider trading', para negociar ações e dólares do grupo J&F dias antes da divulgação da delação premiada que envolvia o presidente Michel Temer.

O grupo J&F teria comprado US$ 1 bilhão e vendido R$ 327 milhões em ações da JBS, enquanto a dupla negociava o acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Atualmente, Wesley cumpre prisão preventiva na sede da Polícia Federal (PF) em São Paulo. Joesley está preso em Brasília, em prisão provisória, por suspeita de violação do acordo de delação premiada. O prazo para essa prisão termina hoje (14). Se não for prorrogada ou revogada, Joesley passará ao cumprimento da prisão provisória neste processo que tramita na Justiça, em São Paulo.

Logo  mais começa a sessão do Supremo Tribunal Federal (ST) que vai, justamente, decidir sobre a prisão de Joesley e do executivo Ricardo Saud. O pedido da defesa é para que a prisão temporária deles não seja prorrogada.

Eles estão em Brasília desde segunda-feira (11), numa cela de nove metros quadrados, sem chuveiro quente e com camas de cimento.

O advogado de Joesley está desde cedo no Supremo Tribunal Federal, onde fez a defesa de seu cliente e argumentou sobre a necessidade da revogação da prisão.

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