Os corpos de quatro macacos prego encontrados na manhã de hoje (15) em uma rua próxima à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, serão encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que sejam feitos exames para identificar se estavam infectados pelo vírus da febre amarela.
Os animais mortos foram recolhidos por uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a Prefeitura do Rio, os animais foram levados inicialmente para a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, para necrópsia e uma primeira avaliação, e posteriormente, serão encaminhados para a Fiocruz para a análise final.
Os macacos não transmitem a febre amarela e também são vítimas da doença. O vírus é transmitido pela picada de mosquitos silvestres.
Casos
O jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, teve morte cerebral nesta manhã, no Hospital São Francisco na Providência de Deus, no Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira (11) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.
A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou na sexta-feira (12) que foram confirmados dois casos de febre amarela em humanos no interior do estado.
Um morador de Teresópolis, na região serrana, a 96 quilômetros do Rio, morreu e o outro paciente, residente em Valença, está internado. Os casos foram confirmados após exames laboratoriais feitos pela Fiocruz.
Edição: Fernando Fraga